André Luís (no centro, de camiseta branca): a inclusão como vantagem

Um dos eventos mais importantes do setor no Brasil, a Feira Funerária nasceu como um encontro regional no Ceará, nos idos de 2009, com o objetivo de conectar empresários e colaboradores em volta da aquisição de conhecimento. Naquela época, era também um convite a divulgar um outro encontro: a Funexpo, em São Paulo. De lá para cá, a feira cresceu e se tornou uma das maiores referências nacionais. Este ano, a pandemia da COVID-19 lançou um desafio extra: a sua realização 100% online, nos dias 21, 22 e 23 de Outubro. A seguir ao seu encerramento, conversamos com o seu idealizador André Luís Macedo sobre a experiência, suas lições e aprendizados.

Este ano tivemos a primeira edição totalmente online da Feira Funerária. Que avaliação você faz da experiência?
Primeiramente foi uma necessidade ter um evento para comemorar os nossos 10 anos e valorizar o segmento em um ano tão desafiador. Mudamos a data da feira, que seria em abril e depois em outubro, e a decisão de não ser presencial aconteceu em respeito a todos. Foi uma decisão coletiva dos expositores e patrocinadores. Contamos com uma excelente equipe, o evento surpreendeu a todos e teve uma excelente participação. A saudade do encontro com a integração da tecnologia fez com que o evento fosse realizado com sucesso, sendo o primeiro do país e da América Latina neste formato.

Qual foi o saldo do evento?
O evento 100% online contou com todos os expositores da Feira Funerária Brasil presencial de 2020: um total de 55, além de 9 patrocinadores, tendo um acordo para estarmos juntos em abril de 2022 na cidade de Natal. Em relação à audiência online, tivemos uma média de participação, nos três dias, de 1.800 pessoas por dia pelo Facebook da Feira. Como foi tudo gratuito, a inscrição não foi obrigatória, mas quem quis participar do recebimento do livro precisou se inscrever – foram 600 pessoas registradas scritas apenas via Sympla.

Quais foram os ensinamentos e aprendizados sobre o evento online? 
O aprendizado é que temos mais uma boa ferramenta de comunicação, tendo certeza que o evento presencial é essencial. Mas haverá uma formação híbrida na próxima edição, de 2022. Outra grande vantagem foi a inclusão de todos, principalmente das pessoas que muitas vezes não participam pela distância e ou pela necessidade de fazer uma viagem.