Por que os jovens estão resgatando os rituais funerários que seus pais abandonaram?
No último encontro da NFDA, em New Orleans, foi apresentada a mais recente pesquisa do órgão, sobre como as gerações estão vendo os serviços que oferecemos. Ocorre que o resultado da mais recente e completa pesquisa do setor, resultou em dados, no mínimo interessantes:
Ao perguntar se um serviço funeral que celebrasse a vida do falecido era importante, as respostas foram as seguintes:
- Boomers 44% concordam fortemente
- Geração X 54% concordam fortemente
- Millennials 65% concordam fortemente
- Geração Z 68% concordam fortemente
Ao perguntar o que a pessoa quer que aconteça com seu corpo após a morte, o resultado foi o seguinte, por geração:
- Boomers Cremação – 66%; Sepultamento Tradicional 18%; sepultamento ecológico – 6%
- Geração X Cremação – 50%; Sepultamento Tradicional 28%; sepultamento ecológico – 6%
- Millennials Cremação -42%; Sepultamento Tradicional 28%; sepultamento ecológico – 14%
- Geração Z Sepultamento Tradicional – 37%; Cremação 28%; sepultamento ecológico – 14%


Foram feitas ainda várias outras questões que, por uma questão de espaço não serão divulgadas neste texto, mas nos propomos a divulgar a quem interessar, em que todas as respostas levam ao mesmo sentido – As novas gerações voltaram a valorar os rituais tradicionais de sepultamento.
Esse dado surpreende. Em um mundo cada vez mais digital, rápido e desapegado dos ritos físicos, a expectativa era de que os jovens seguissem o caminho da cremação — prática mais simples, barata e, até então, considerada “moderna”. Mas o que está acontecendo é o oposto: os jovens estão resgatando o valor simbólico, emocional e espiritual do sepultamento tradicional.
Por que isso está ocorrendo? Seria porque as empresas do setor funerário estão prestando um bom serviço e antes isso não ocorria? Seria uma mudança cultural? Vejamos algumas teorias interessantes que podem explicar esse fenômeno.
1. Um movimento pendular natural
Na história das culturas, há um padrão recorrente de movimentos pendulares: quando uma geração adota um valor de forma intensa, a seguinte muitas vezes reage em direção oposta.
As gerações anteriores buscaram praticidade e desmaterialização — “nada de cerimônias longas, nada de túmulo, nada de flores”. Já a Geração Z, sensível às questões emocionais e à necessidade de pertencimento, enxerga valor no que antes foi descartado: ritual, memória, presença, símbolo.
2. Uma geração mais consciente da morte
A psicologia também oferece explicações. A chamada Terror Management Theory (Teoria do Gerenciamento do Terror) mostra que diante da consciência da morte, os seres humanos buscam se conectar com símbolos culturais e rituais que dão sentido à vida.
A Geração Z cresceu em um ambiente de instabilidade: pandemia, crises climáticas, ansiedade digital, isolamento social. Diante disso, ela busca formas de ancorar sua existência — e os rituais fúnebres, o sepultamento, o luto vivenciado com tempo e profundidade, fornecem essa âncora emocional.
3. Uma nova forma de equilíbrio
A teoria dos jogos também nos ajuda a entender essa mudança. Quando muitas pessoas seguem uma mesma estratégia (cremação, rituais rápidos, memorial online), alguns jogadores sociais escolhem se diferenciar, buscando outro caminho para expressar seus valores.
O sepultamento volta, então, como uma nova forma de equilíbrio simbólico, um jeito de dizer: “eu me importo com quem partiu”, “eu valorizo a memória”, “eu quero sentir, viver e lembrar”.
4. O valor do ritual para o luto saudável
Essa geração fala abertamente sobre saúde mental. Ela valoriza tempo de qualidade, autenticidade emocional e autocuidado.
O ritual de sepultamento — longe de ser antiquado — agora é visto como terapêutico. Ele oferece um espaço físico de memória, um tempo claro para vivenciar o luto, um gesto simbólico de amor, despedida e conexão.

Ainda há muito a se estudar e refletir sobre o assunto, mas para quem trabalha com rituais fúnebres, algo salta aos olhos: nosso trabalho tem de ir ao encontro de que as experiências oferecidas sejam mais simbólicas e personalizadas; os locais de sepultamento têm de ser locais de memória de vida; temos de oferecer presença não apenas no momento da perda, mas ao logo da jornada de luto.
A Geração Z não está voltando ao passado — ela está ressignificando o ritual do sepultamento com os olhos do presente. Está nos dizendo que, em tempos líquidos e digitais, o que permanece, o que tem raiz, o que é ritual, ganha ainda mais valor.
E nós, que trabalhamos com a morte, com o cuidado e com a memória, temos o privilégio e o dever de aproveitar essa oportunidade e oferecer aquilo que mais importa: presença, respeito e significado.
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